O
resgate desta história só foi possível através da publicação do Jornal “O
AFONSO CLÁUDIO”, que além de enaltecer os benefícios que o cinema estava
trazendo para a sociedade, reproduziu com bastante propriedade como era essa
casa de espetáculo.
“O
Renascença oferecia ao público o máximo de conforto, tão bom e moderno era todo
o seu aparelhamento, disposto com muito bom gosto e com a necessária técnica.
Dispunha de reservados e lavatórios para pessoas de ambos os sexos, e de palco,
pequeno, mas provido do necessário à representações teatrais, podendo receber pequenos elencos[...]”.
Tinha
capacidade para 400 (quatrocentos) pessoas sentadas, cujas poltronas eram de
madeira, dobráveis, próprias para cinema. Eram parafusadas no chão. Após o
fechamento do cinema, Dr. Eutrópio doou as cadeiras para a Escola São José.
As apresentações
cinematográficas eram feitas 4 (quatro) vezes por semana, sendo que atraia para
o recinto considerável assistência. Não conseguimos identificar qual foi o 1º (primeiro)
filme apresentado por ocasião da
inauguração.
Funcionou
até o ano de 1975, aproximadamente, e em algumas ocasiões, serviu para
apresentação de muitos artistas famosos do Rio de Janeiro e São Paulo. Hoje no
local do cinema funcionam uma farmácia e 03 (três) pontos comerciais.
Fonte:
VIEIRA, José Eugênio. AFONSO CLÁUDIO: Cronologia da sua História Política,
Administrativa e Cultural 1850 a 2009. Vitória: 2009.
Afonso
Cláudio, década de 60. Cine Renascença e Trianon Social Clube.
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