quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Cine Renascença

 Fachada do Cine Renascença - 1952. Na Foto, da Esquerda para a Direita: Darcy Telles (Irmão de Minha Mãe Dalila Telles) e Esperidião. O Terceiro Não Foi Identificado. (Acervo: Anderson Eutrópio).

O resgate desta história só foi possível através da publicação do Jornal “O AFONSO CLÁUDIO”, que além de enaltecer os benefícios que o cinema estava trazendo para a sociedade, reproduziu com bastante propriedade como era essa casa de espetáculo.
“O Renascença oferecia ao público o máximo de conforto, tão bom e moderno era todo o seu aparelhamento, disposto com muito bom gosto e com a necessária técnica. Dispunha de reservados e lavatórios para pessoas de ambos os sexos, e de palco, pequeno, mas provido do necessário à representações teatrais,         podendo       receber       pequenos     elencos[...]”.
Tinha capacidade para 400 (quatrocentos) pessoas sentadas, cujas poltronas eram de madeira, dobráveis, próprias para cinema. Eram parafusadas no chão. Após o fechamento do cinema, Dr. Eutrópio doou as cadeiras para a Escola São José.
As apresentações cinematográficas eram feitas 4 (quatro) vezes por semana, sendo que atraia para o recinto considerável assistência. Não conseguimos identificar qual foi o 1º (primeiro) filme  apresentado por ocasião da inauguração.
Funcionou até o ano de 1975, aproximadamente, e em algumas ocasiões, serviu para apresentação de muitos artistas famosos do Rio de Janeiro e São Paulo. Hoje no local do cinema funcionam uma farmácia e 03 (três) pontos comerciais.
Fonte: VIEIRA, José Eugênio. AFONSO CLÁUDIO: Cronologia da sua História Política, Administrativa e Cultural 1850 a 2009. Vitória: 2009.
Afonso Cláudio, década de 60. Cine Renascença e Trianon Social Clube. 

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